Não, você não leu errado. Realmente este é um post comparativo entre as épocas do Natal e Ano Novo no Rio de Janeiro. Acontece que por dois anos consecutivos – em 2012 e 2013 – escolhi passar as festas de Natal no Rio ao invés do Ano Novo. A razão é muito simples: $$$!
Como trabalhava em esquema de plantão, tinha que optar por uma das datas para folgar. O final do ano sempre era de orçamento apertado então escolhia folgar no Natal para ir para o Rio e fugir dos preços absurdos da virada do ano.

As duas experiências foram ótimas! Consegui me hospedar por um preço normal, de final de semana, com a vantagem de encontrar a cidade bem vazia em comparação a outras épocas. Como a maioria dos turistas passa o Natal com a família e viaja só depois, foi possível, por exemplo, conhecer o Pão de Açúcar e andar de bondinho sem NENHUMA fila. Coisa praticamente impossível durante a folga de Ano Novo, onde é comum ver notícias de turistas que passam uma, duas, três horas para subir no Cristo e andar nos bondinhos.

Réveillon
Apesar de super recomendar o Natal na cidade maravilhosa para quem quer ir para o Rio sem gastar muito, é no Ano Novo que a cidade realmente ferve. Por isso, depois de dois anos quase chorando ao ir embora para trabalhar no Reveillón, consegui passar a virada do ano no Rio graças a uma férias no fim do ano.
Como a grana continuava curta, troquei meu hostel de sempre no Leblon, que cobrava R$ 2.100 por casal para um pacote de três dias para o Reveillón, pelo Ibis Botafogo, onde gastamos R$ 1.400 para quatro noites o casal. As reservas – assim como a compra da passagem – foram feitas com bastante antecedência e valeram muito a pena!
Apesar de não ser do lado da praia, o Ibis Botafogo fica muito perto do metrô e em duas ou três estações é possível chegar a Copabana ou Ipanema.
Ano Novo no Rio é sinônimo de gente, muita gente, por isso, entre no clima e aproveite. Minha dica é deixar as filas dos pontos turísticos de lado e curtir a praia, que também é cheia, mas dá para aproveitar bem.
Na noite do Reveillón, fomos surpreendidos pela organização. Há passes especiais para o metrô que devem ser comprados com antecedência e bastante policiamento nas ruas. Passamos a virada bem próximo ao palco 2, em frente a rua Santa Clara e não vimos qualquer tipo de confusão.
Chegamos em Copa por volta das 19h, mas poderíamos tranquilamente ter ido mais tarde. A praia vai enchendo aos poucos e a coisa aperta mesmo la por volta das 23h. É muita gente, mas mesmo assim, cada um fica com um espaço legal e não há aperto (a não ser que você fique na beira do palco). Por fim, a meia-noite, os fogos começam e nos 16 minutos de espetáculo você passa a entender porque aquele é o maior reveillón do mundo.
Os fogos são simplesmente maravilhosos e impressionam mesmo. Uma experiência para guardar na memória e que com certeza todo mundo devia passar pelo menos uma vez na vida.